domingo, janeiro 03, 2010

CAPCIOSA UTOPIA



CAPCIOSA UTOPIA





"Nas escolas ,nas ruas , campos, construções


Caminhando e cantando e seguindo a canção


Vem vamos embora que esperar não é saber


Quem sabe faz à hora não espera acontecer"...





Diante que tal repressão que afetava cada vez mais nosso país. Pode-se adjetivar o Brasil de 1964 a 1985 como "Anos de Chumbo" ou "Milagre econômico".Foram vinte anos de regime militar,onde a tortura era aplicada indiscriminadamente,indiferente de sexo,idade,ou até mesmo situação social e moral. O estado democrático fora suprimido,restando como coeficiente um povo atacado e "amedrontado" pela fria ditadura que traz uma nítida reflexão:" QUAL SERÁ DEFINITIVAMENTE A HORA CERTA DE NÃO ESPERAR ACONTECER"? A impresa foi amordaçada, reprimida pela censura, de outro lado à apoteose econômica selada por obras faraônicas e o povo "marionetes" na mão de certos grupos militares era subimetido à alogia da tortura através de instrumentos de suplícios, não somente fisicos mais mentais. A repressão conseguiu com que o tom de voz se abaixasse, porém não levou a um silêncio constrangedor.Foram mais de 7.670 nomes levados ao banco dos réus sendo em números aproximados 88% homens e 12% mulheres, 38,9% tinha idade igual ou inferior a 25 anos, 2.491 dos réus possuiam ensino superior,apenas 1% se declarou analfabeto, dados de pesquisa feita nos arquivos policiais para traçar o perfil dos atingidos levados a uma dor que os fizessem entrar em conflitos com o seu próprio espírito,atos de ousadia à liberdade. Entretanto pessoas desapareceram como se jamias tivessem existido,silenciaram sonhos de uma nação pela busca ao poder.

Quando falamos sobre a Ditadura ,não devemos nos colocar como se fossemos individuo órfãos desta, pois querendo ou não, vivemos em um país desigual. Muitas vezes recusamos-nos a concordar com a seguinte tese de que "o homem foi e vem sendo censurado pelos outros, estes da mesma espécie " por incrível que pareça. Talvez o homem já estaja conformado com essa realidade por que percebe-se que desde a colonização ja tinhamos o posto de servidor,convivíamos numa certa ditadura.Toma-se como exemplo a exploração dos Nativos, à escravatura dos negros, entre outras que "abalaram" e ficaram marcadas, infelizmente, na nossa Real e antiarbitrária biografia. Só resta seguir a irônica doutrina de Médice " Brasil ame-o ou deixe-o" acomanhado com a utopia " Niguém segura mais esse país." Será?





Maristela Campos.